O filme é sobre a pacata vida de uma "professora de piano" e seu marido. O filme foi feito com uma edição lenta e tem bela fotografia Vermeeriana de Darius Khondji.
Seu marido (Trintignant) acaba tendo que cuidar da mulher e como resultado temos um belo estudo sobre a demência na idade avançada.
Este ano ainda tivemos, com a mesma temática, o badaladinho "Intouchables" que acaba sendo brincadeirinha de criança perto de "Amour" e "Rust and Bone".
O francês "Rust and Bone" de Jaques Audiard que dirigiu "O Profeta"(2009) é realmente ácido e na minha opinião reinventa o drama americano usando sensibilidade poética e ótimas interpretações.
"Marion Cotillard" e o brutamonte "Matthias Shoenaerts" de "Bullhead" interpretam um casal onde um tem cicatrizes físicas e o outro cicatrizes psicológicas.
Destaque para a trilha com músicas do indiezinho Bon Iver e a inserção de "Firework" de Kate Perry num
momento totalmente inusitado do filme.
Esse filme é tão intenso com cenas de CGI (computacionais) da perna acidentada de Cotillard que o final convencional passa desapercebido.
O filme ainda nos brinda com uma cena do POV de uma Orca no acidente de Cotillard.
Amour |
Rust and Bone |
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